História da Solicitadoria

O QUE FAZ UM SOLICITADOR 

ALEXANDRE HENRIQUES SOLICITADOR                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         

História da Solicitadoria

ALEXANDRE HENRIQUES

SOLICITADOR

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O que faz um Solicitador:


Terá surgido no início do séc. XII. Nessa altura o Solicitador era alguém ligeiramente mais instruído que a restante população da aldeia ou vila e ajudava as pessoas na elaboração de certos documentos.

Figura que acompanha as  partilhas, que faz o louvor aos terrenos, que corrige áreas e que faz escrituras.

É possivelmente esta a imagem que, "as pessoas mais antigas ainda guardam do Solicitador".

 Mas dessa altura até agora a profissão evolui e os profissionais desta área possuem hoje muito mais competências.

 Se, por um lado, a população mais antiga, principalmente no meio rural, ainda guarda uma imagem do Solicitador mais ligado às partilhas, não há dúvidas que quando se fala da camada mais jovem da sociedade, difícil será encontrar quem saiba o que faz um Solicitador, ou quem não o associe ou confunda com um agente de execução.

 Ao que ao segundo ponto diz respeito, a solicitadora não tem dúvidas que a confusão surge pelo "maior mediatismo que tem a figura dos agentes de execução".

Por isso mesmo, é necessário um esforço para esclarecer o papel do Solicitador explicando desde logo a exigência de se ser licenciado na área para poder exerce a profissão. 

A solicitadora refere ainda: "Hoje temos muito mais competências que no passado. 

Competências que passam, desde logo, pela área do notariado, já que podemos fazer documentos particulares autenticados, mas também pelo  acompanhamento integral quer de uma empresa em toda a sua atividade, quer de particulares em todas as questões do quotidiano que envolvem a compra de um veículo, o investimento num terreno, a realização de um crédito".

Informações importantes já que, garante, "muitas vezes as pessoas não recorrem de imediato aos solicitadores

porque não sabem muito bem o que eles fazem, nem as vantagens dos serviços que oferecem".

É necessário cada vez mais "não se limitar a fazer apenas o que os outros já fazem, sendo fulcral procurar acrescentar mais à formação conseguindo assim prestar um melhor serviço ao cliente".

Os desafios hoje passam acima de tudo, pelo "facto da lei estar sempre a mudar e com isso se alterarem os procedimentos". 

É por isso fundamental, estar cada vez mais informado e especializar-se porque como refere, "com tanta informação dispersa nós não conseguimos abarcar todos os conhecimentos, em todas as áreas". 

Nesse sentido é preciso investir continuamente na formação, para ter um pouco mais de saber.

No futuro para além de continuar a dedicar-se às empresas e também às partilhas e registos antigos de terrenos,

as áreas que mais me fascinam, tenho como perspetivas "evoluir, abraçando novos projetos e conquistando novos

clientes"



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